Certo dia de manhã;
Um príncipe entediado
Calçou suas botas e seu colete
Com seu cavalo saiu, disparado
Cavalgou e galopou e cavalgou
Até que uma corça ele avistou.
Atirou e acertou
E o pé dela feriu
Quando desceu de seu cavalo
Ele então conferiu
A examinou até que constatou
Que aquela mulher-corça também o feriu.
Ele não sabia a dificuldade
Na qual ele iria enfrentar
Pois ele queria a mulher amar
Mas a corça ele queria matar
Ele, na dúvida, decidiu
Ir para o castelo e a desenfeitiçar.
O príncipe então a trancou
E à chave ele a guardou
Todos os dias ele a visitava
E ainda mais se apaixonava
Ele queria lhe dizer
E mandou a desenfeitiçar
Porém a língua do palácio
A mulher-corça não sabia falar
Mas ela então com as duas pernas
Poderia pelo menos andar.
Sete dias demorou
Para aprender a andar
Logo veio um professor
Para ensinar-lhe a dançar
No oitavo dia ela andou
E a porta aberta ela viu
De sete em sete passos
Cruzou o patio e sumiu.
Rapidamente procurou
A rainha das corças
Contou-lhe tudo o que aconteceu
a tal história a rainha entendeu
E um novo e inteiro corpo de corça
então a rainha lhe concedeu.
JOÃO PEDRO - 1C - EE LUZIA DE ABREU
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