Há muito tempo, numa fazenda, vivia um senhor de escravos com a sua família. Um homem muito rico em valores e bem pobre em espirito. Metia medo em seus próprios filhos. Era um ser horrendo. Os escravos viviam num verdadeiro inferno.Todos os dias sofriam uma tortura diferente. Eram espancados, assistiam a morte, eram tratados como animais e mutilados. As mortes eram violentas e seus filhos assistiam a todas elas forçosamente.
Sua esposa já não suportava mais dormir em meio a gritos perturbadores. Vivia numa depressão há um tempo e já não conseguia suportar a ideia de ver seus filhos enlouquecendo, por viver num lugar medonho. A mãe, egoísta, suicidou-se, jogando-se num rio, numa noite escura. Seus filhos não suportaram a dor da perda. No dia seguinte a morte,cada um pegou uma arma de seu pai e, ao mesmo tempo, num único ruído, seus corações pararam de bater.
O senhor rico, simplesmente não soube o que fazer, Não chorou a morte de nenhum ente. Ele não os amava. Seu medo era ser o principal suspeito. Então, pegou os escravos que ainda lhe restavam e se mudou para terras distantes, pouco se soube ele, mas, provavelmente, por ser tão mau, tão debilitado de coração, deve ter cometido muitos outros assassinatos.
A fazenda virou um símbolo de várias pesquisas e desafios de pessoas que se propõem a passar noites num lugar onde, a qualquer momento, serão ouvidos gritos de sofrimentos, correntes arrastadas , manchas de sangue pelas paredes. Enfim num indelével ar de morte.
Amanda Martins de Barros - 1D - EE Luzia de Abreu
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