- Visitarei o próximo dono de minhas terras, séculos à frente e este será atormentado por mim e seus pecados dele.
O barão mais rico do do Vale do Ribeira, que ostentava dinheiro e humilhava a todos, ficou com as terras do seu antecessor. Até que um dia, um homem misterioso bateu à sua porta e disse:
-Quero que faça um réquiem para mim, meu caro barão!
-Saia daqui, seu velho imundo!
-Maldito! Ainda será atormentado por mim e por seus pecados.
Todas as noites o tormento vinha em sonhos. Via o próprio diabo, torturando-o. Via seus piores pecados: a ambição, a preguiça e a gula. O coitado falava que via demônios em seus sonhos e aquele velho - que bateu à sua porta - dando risada dele.
Até que um dia, atendeu ao pedido do velho e a orquestra sinfônica da cidade foi tocar o réquiem, de Mozart. Terminando o réquiem o barão esnobe começa a passar mal e fala a sua esposa:
- Vejo o fogo! Sinto ele me queimar! A condenação eterna está a caminho!
O mesmo velho aparece gargalhando e olhando para o homem que sofria e diz:
-Seus pecados! Sim, s seus pecados! Você não se rendeu à salvação! Escolheu a perdição e agora é tarde demais.
O homem diz :
-Senhor, vejo o próprio diabo! Onde errei ?
-A sua riqueza te levou a seus erros. Você humilhou e não ajudou ninguém e ainda queria mais!
O homem via sua condenação passar na eternidade, no limbo do inferno, mas nada podia fazer. O fogo já o aguarda. Era tarde demais. Via os demônios com seus tridentes, suas gargalhadas infernais, as máquinas de tortura a aguardá-ló já. Era tarde demais.
David Carvalho - 1C - EE Luzia de Abreu
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